terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Indecisão.
sábado, 26 de novembro de 2011
Sexta-feira à noite.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Rejeição.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Saudade.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Literatura.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Possível Mudança.
Quando entramos em rítmo de aula, esquecemos de fazer o que mais gostamos, muitas vezes.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Sonho ou Realidade?
Chego ao meu quarto, é hora de dormir, mas, como sempre, olho para o lado e sinto vontade de ler, porém o livro que estou a ler atualmente não tem gerado, em mim, muito entusiasmo. Então, levanto a minha cabeça e vejo em cima de minha escrivaninha o meu bom e velho livro do Edgar Allan Poe. Abro um sorriso em meu rosto, pego o livro carinhosamente, abro na página 69, no conto “O Gato Preto”, e começo a sentir aquela sensação que só ele sabe transmitir em suas palavras: o terror. Ao terminar, todos os pêlos de meu corpo estão desestabilizados, estou totalmente arrepiada com a forma como o conto foi conduzido e levado a um final inusitado.
Deito-me e o sono não vem, fico a repensar no conto, na frieza e na forma como o gato acaba por ser quem delata o crime. Minha cabeça viaja muito, e começo a escutar os gatos e cachorros na rua, sinto medo. Tudo fica em silêncio, somente escuto o pavor de meu coração: ele bate furiosamente. Tento me acalmar, mas parece que a situação só piora: começo a ouvir passos e estão cada vez mais próximos. Portas abrem-se e eu encolho-me embaixo de minha coberta. O pavor entra em êxtase quando noto que a porta de meu quarto é aberta e uma respiração chega muito perto de mim. Penso que as batidas de meu coração vão entregar-me, não consigo sentir mais os músculos de meu corpo, não sei dizer mais em que dimensão estou, só sei que tudo se perde na imensa escuridão de meu quarto – ou seria de minha mente? Tenho vontade de gritar, mas a voz não sai, preciso sumir daqui, preciso acabar com essa angústia que está a me corroer a cada instante.
Quando me dou por mim, sinto a mão de minha mãe sob meu rosto e ela pergunta: “você está bem, filha?”. Meu corpo encontra-se todo suado e mole, mas acordado. Porém não sei dizer até onde o que eu senti foi sonho ou realidade, só sei que tudo foi muito intenso e profundo.
Maria Amália.