terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Indecisão.

Em meio a uma confusão de pensamentos, mais uma vez eu me encontro perdida. Absolutamente perdida, sem direção.

sábado, 26 de novembro de 2011

Sexta-feira à noite.

Ela se cansou de relacionamentos. Passou meses numa boa, somente curtindo a si mesma. Não se importava com isso e também não conseguia ver algum tipo de futuro em qualquer coisa. Passar os finais de semana em casa estudando, dormindo, lendo, não fazia a menor diferença. Acreditava na teoria do "single", aquelas pessoas que sabem viver sozinhas de uma forma positiva, tentou, realmente tentou ser assim. Porém, sua carência era sempre um empecilho. Era deitar a sua cabeça no travesseiro que sentia falta, sentia falta de alguém, pegava seu livro, lia um pouco, acabava caindo no sono. Esse era seu ponto de escape para ficar bem.
Sexta-feira à noite, resolveu assistir um filme que lhe foi indicado. Sozinha, em frente ao computador, sentada em sua confortável cadeira, chegando ao final do filme, seus olhos simplesmente encheram-se de lágrimas com aquela simples comédia romântica. Essa foi capaz de a fazer refletir sobre tudo que estava vivendo e notar que realmente estava sozinha. Poucas pessoas se importavam com ela, com o que sentia, com o que estava passando. Notou que estava solteira&sozinha. Não saia de seu mundinho por quase nada, estava presa em uma rotina confortante que não a fazia pensar muito, fazendo-a simplesmente sobreviver, ao invés de viver.
Não pensem que ela não tem vontade de mudar, ela quer. Mas querer, infelizmente, não é poder. Agora, após o filme, ela encontra-se escrevendo exatamente este relato, em busca de atenção e carinho, não pena.

Maria Amália.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Rejeição.

Já me falaram que eu sou a pessoa mais "pau no c*" que alguém conheceu, por ser sem sentimentos na hora de terminar relacionamentos. Ok, tenho certa noção disso, mas também não tenho culpa de não conseguir sentir algo intensamente, de não conseguir me apaixonar, então, termino qualquer coisa antes que passe 6 meses e a coisa fique muito mais dolorosa para a outra parte envolvida. Costumo me recuperar disso em 2 ou 3 dias, saindo, dando risada, dançando, bebendo. Depois disso, estou "pronta para outra", como se nada tivesse acontecido.
Mas o detalhe é que o problema tem dois lados da moeda. Eu posso ser assim, "insensível", mas definitivamente não sei lidar com rejeição. Sou a pessoa mais pessimista que conheço, então, fico sempre pensando que a culpa de estar sendo rejeitada é minha. Fico noites rolando na cama, tentando pensar no que eu fiz para acabar sendo assim. Eu não me sinto apaixonada por ninguém, não to "reclamando" disso, só que independente de ser apenas alguém, eu não sei lidar com isso. Quando alguém rejeita, ou mesmo, ignora outra pessoa, é sinal de que esta não foi nada em sua vida. E "saber" disso dói. Eu sempre dou o meu melhor, o meu mais intenso, a minha alegria para estar com alguém, e muitas vezes o que recebo em troca é isso: rejeição.
Levando em consideração o meu "histórico amoroso", segundo a minha amiga, eu não sei como sobrevivo sem terapia. Teria vários motivos para não acreditar mais no amor, mesmo sem nunca tê-lo sentido, mas mesmo assim, quem sabe um dia, a gente se encontra. Mas, atualmente, está complicado de acreditar.


Maria Amália.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Saudade.


Quisera Deus que você nos deixasse tão rapidamente. Nem tivemos tempo de nos despedirmos. A saudade já é grande, não faz nem uma semana que você nos deixou. Quem agora vai chegar em mim e dizer "GEEERAAALLLDO!" só para me incomodar com os dentinhos que geram o sorriso mais sincero de todos?! Ah tio Guido, foram anos de convivência, de piadas, de discussões à respeito da dupla GRE-nal... Tudo isso nos remete a um poço de saudades!
Hoje o que fica para toda a família que aqui continua é um oco no coração, aquele que não será preenchido por mais ninguém, pois ninguém é capaz de chegar nem aos seus pés. Ninguém foi, ninguém é, ninguém será o meu, o nosso tio Guido.
Ao olhar essa foto me vem a cabeça a sua voz, o seu sorriso, a sua gargalhada falando "Geraldo". Você tinha, com cada um de nós um dizer especial, um dizer que marcava a tua pessoa dentro de nós. E é exatamente isto que ficará para sempre em nossos corações.
Foi tudo muito rápido, mas tudo de uma forma inesquecível.

Todos sentiremos saudades, a sua falta nunca será suprimida.
O que fica em nós é a ALEGRIA que você nos transmitia.

Saudades ENORMES!

Com amor, da sua sobrinha MAIS QUERIDA.
Maria Amália.

Guido José Cassol (19/05/1951 - 02/07/2011)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Literatura.

"Quando refletimos sobre a literatura pensamos no problema da representação, ou seja, na tentativa de apreender ou recriar o mundo pela palavra, que é signo - uma forma de representação consciente que controlamos e dominamos para dizer algo. Os homens produzem signos porque isso faz parte da sua natureza, pois são seres incompletos, “desejantes”, insatisfeitos, nunca plenos, e buscam na representação uma tentativa de encontrar aquilo que lhes falta.
A literatura, por meio da representação, busca encontrar estratégias para preencher esta falta, e assim dar um sentido, um significado à vida, buscar aquilo que irá nos plenificar. Por isso, a literatura é tão importante, ela é o instrumento que permite ao homem criar estratégias para preencher os vazios.
A literatura se coloca assim, além das nossas necessidades básicas, pois busca restaurar a inteireza dos homens, visto que somos seres em processo, em uma busca constante pela unidade, para que nossa vida tenha um sentido, ainda que fugaz. [...]
A literatura é o meio que nos ajuda nessa busca e, nessa perspectiva ela é utópica, pois visa um alvo, almeja a totalidade, entretanto, consegue apreender apenas um aspecto desse todo. [...]"

A JANGADA DE PEDRA: DESLOCAMENTO NO SENTIDO DO SER
Elisa Cristina da Silva


Só para refletir.
Maria Amália.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Possível Mudança.


Quando entramos em rítmo de aula, esquecemos de fazer o que mais gostamos, muitas vezes.
Eu sou apaixonada por escrever, mas o que eu menos tenho feito é isso.
As aulas começaram há mais de um mês e eu nem sinal de vida dei aqui.
Porém, sinto que esse semestre terei que estudar muito mais do que os outros, já que há cadeiras de maior complexidade, e também, comecei a fazer inglês, ou seja, não tenho tido muito tempo para ficar no computador, escrevendo, lendo, praticando meu lazer.
Sim, eu tenho lido muito, mas só para a faculdade.
Atualmente estou lendo "A Jangada de Pedra", do genial José Saramago: a capacidade de divagação dele, para criar esse livro, a partir de um real, no caso a Península Ibérica, e chegar onde ele tem chegado, a cada página que leio, me dá prazer em ler, por mais que seja por obrigação.
Hoje, 21 de Abril, feriado de Tiradentes, resolvi passar aqui para tirar a poeira.
Ah, tenho novidades, no caso a que anunciei no título.
Possivelmente, no segundo semestre, irei a Portugal estudar na Universidade de Coimbra. Sim, está em cima da hora já, e eu estou fazendo meus documentos e essas papeladas todas.
Ficarei 2 anos lá, o que encherá meu coração de saudades de todos daqui, mas sei que isso será extremamente importante para o meu currículo, e mais, para a minha vida.
Queria poder ter escrito algo mais inspirado, mas afinal, fiz um relato dos últimos e futuros meses da minha vida.
Quem sabe alguém se importe com isso e leia.
Quero escrever mais, farei o possível.


Ah, foto tirada da janela do meu quarto, na vez em que eu vi um arco-íris completo!

Beijos à todos,
Maria Amália.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sonho ou Realidade?

Chego ao meu quarto, é hora de dormir, mas, como sempre, olho para o lado e sinto vontade de ler, porém o livro que estou a ler atualmente não tem gerado, em mim, muito entusiasmo. Então, levanto a minha cabeça e vejo em cima de minha escrivaninha o meu bom e velho livro do Edgar Allan Poe. Abro um sorriso em meu rosto, pego o livro carinhosamente, abro na página 69, no conto “O Gato Preto”, e começo a sentir aquela sensação que só ele sabe transmitir em suas palavras: o terror. Ao terminar, todos os pêlos de meu corpo estão desestabilizados, estou totalmente arrepiada com a forma como o conto foi conduzido e levado a um final inusitado.

Deito-me e o sono não vem, fico a repensar no conto, na frieza e na forma como o gato acaba por ser quem delata o crime. Minha cabeça viaja muito, e começo a escutar os gatos e cachorros na rua, sinto medo. Tudo fica em silêncio, somente escuto o pavor de meu coração: ele bate furiosamente. Tento me acalmar, mas parece que a situação só piora: começo a ouvir passos e estão cada vez mais próximos. Portas abrem-se e eu encolho-me embaixo de minha coberta. O pavor entra em êxtase quando noto que a porta de meu quarto é aberta e uma respiração chega muito perto de mim. Penso que as batidas de meu coração vão entregar-me, não consigo sentir mais os músculos de meu corpo, não sei dizer mais em que dimensão estou, só sei que tudo se perde na imensa escuridão de meu quarto – ou seria de minha mente? Tenho vontade de gritar, mas a voz não sai, preciso sumir daqui, preciso acabar com essa angústia que está a me corroer a cada instante.

Quando me dou por mim, sinto a mão de minha mãe sob meu rosto e ela pergunta: “você está bem, filha?”. Meu corpo encontra-se todo suado e mole, mas acordado. Porém não sei dizer até onde o que eu senti foi sonho ou realidade, só sei que tudo foi muito intenso e profundo.


Maria Amália.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amizade dói.

Eu recebi uma crítica, à respeito das coisas que eu escrevo, de uma amiga minha. Quero tentar melhorar isso, porque eu gosto de escrever, e quero fazer da melhor forma possível. Eu quero escrever com maior emoção, quero demonstrar mais profundamente o que eu estou sentindo no momento em que as ideias surgem em minha mente.
Eu ando um pouco confusa, eu já havia notado isso há algum tempo, mas devido aos últimos acontecimentos, eu andei sentindo isso mais forte em mim.
Estou com um sentimento de "saudade daquilo que eu não tenho", ou melhor, não sei explicar, eu só me sinto "sozinha" mesmo não estando. Estou sentindo falta daquela "melhor amiga". Não é discriminação nem nada, mas eu não consigo fazer amizades, daquelas que eu tenha vontade de estar a todo momento, de conversar as coisas mais pessoais possíveis, com as pessoas daqui, com os meus "amigos" de Porto.
Isto é uma coisa que eu sinto saudades do interior, eu me sentia tão bem com as amigas que eu tinha lá, eu confiava nelas plenamente, sem medo de ser feliz sabe. Conheci pessoas novas, agora na viagem que fiz a Sobradinho e eu consegui sentir esse sentimento de amizade, nelas.
Este não tem sido um post, com algo que tenha vindo ficcionalmente em minha mente, mas a respeito de sentimentos, daqueles mais profundos.
"Pensamentos que deixei no meu travesseiro, deixarei de acreditar, serei eu mesmo" (Reação em Cadeia - Dentro do Silêncio)
Sinto meu coração com uma falha, como se estivesse faltando alguma coisa, e eu sei o que é, eu preciso de um amigo.
Outra coisa, que tenho notado em mim, é um sentimento de progresso para com um dos meus maiores defeitos: eu tenho conseguido decidir algumas coisas, por mais simples que sejam, mas eu a tenho feito!
Acho que isso deve ter acarretado no meu sentimento de falta de um amigo. Notei que sozinha não conseguirei ser forte. Ninguém vive sozinho, por mais solitário que seja.

Tudo que escrevi até agora, foi um belo de um desabafo, o que a falta de amizades me fez fazer. Foram pensamentos soltos, se alguém ler não repare na confusão, isso só é a minha cabeça, só.
Desculpe o monte de besteiras, são só sentimentos.

Maria Amália.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Escrever.

Às vezes tenho uma vontade incrível de escrever, simplesmente por ler outros blogs.
Vejo a forma como cada pessoa escreve, vejo o seu dom, o seu estilo.
Penso que escrever a melhor forma de expressar o que o coração não tem coragem de dizer.
Sou totalmente travada na hora de falar o que eu sinto, sempre quando sinto isso, lembro-me daquela minha amiga de infância que me conhece, ou me conhecia, como ninguém. Ela simplesmente pegava um papel e uma caneta e me dava, e a nós não abríamos a boca, apenas escrevíamos.
Quando paro para pensar no que estou fazendo no curso de Letras, noto que, apesar de não ter muita afinidade com o "português", eu amo escrever e amo ler. Então, não me arrependo em nenhum momento por estar fazendo o que eu gosto.
Queria poder, ou melhor, tirar o tempo de sentar em frente ao computador e escrever, apenas escrever, tudo o que viesse na minha cabeça.
Meu pai, uma vez me contou (não sei se é verídica a história, pois meu pai adora contar estórias), que o escritor José Saramago escrevia duas páginas por dia. Toda vez que penso nisso, sinto vontade de "ser que nem ele", não exatamente igual, mas ter essa força de vontade, de escrever, simplesmente por escrever.
Estava viajando esses dias, e eu senti falta disso, de ler, de escrever, de estar quieta no meu canto. Não que a viagem não tenha sido ótima, e foi, mas eu sou assim, sou uma garota com vontade de ler, com vontade de escrever, mas que muitas vezes não os faz.
Sonho em um dia morar sozinha, em um canto qualquer, um canto que seja a minha cara. E a partir de então, colocar todas as minhas vontades em folhas de papel.
Quem sabe um dia não realizo esse sonho? Mas por hoje, vou vivendo e aproveitando o que tenho, tentando sempre ser alguém melhor, alguém feliz comigo mesma.


Maria Amália.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vida.





"Eu sou o tempo imperfeito
Velho espírito do amor..."
(Reação em Cadeia - Confiança)





O tempo é algo do qual não consigo ter controle, e quando menos espero, ele passou e dele só restou saudades. Saudades só são sentidas quando realmente se ama. O amor é, para mim, a maior união de sentimentos, capazes de fazer sentir uma euforia feliz inexplicável. E então, eu noto que todos esses estágios da vida são interligados e vivo em função disso, sempre à procura da felicidade.


Maria Amália.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ritmo de Férias.

Só para tirar a poeira, as traças e as teias de aranha.
Não tenho feito nada de muito útil nas férias, apenas me dedicar a mim.
Ou seja, estou dormindo bastante, lendo um pouquinho e cuidando de mim.

Um beijo.
Maria Amália.